Pontos Turísticos

 

Administração do Parque do Flamengo ( Pavilhão Japonês )

A administração do Parque fica situada em um prédio na altura do número 98 da Praia do Flamengo, em frente à Rua Ferreira Viana, prédio este conhecido pela população como Pavilhão Japonês, por receber em seu entorno, anualmente, uma festa típica da colônia japonesa. A sua construção data de 1962, tendo sido projetado para receber atividades de recreação (reuniões, jogos, atividades manuais etc), possuindo várias dependências,  como vestiários, sanitários e salas, hoje transformados unicamente em administração do Parque.

O pavilhão de 391 m2 fica situado em uma plataforma elevada  na altura de 1 metro, com as paredes laterais levemente curvadas, em concreto armado que apoiam sua  cobertura, composta de quatro abobadas invertidas. Tal realização foi projetada pela idealizadora e criadora do Parque do Flamengo, Lotta de Macedo Soares, com a assessoria de Afonso Eduardo Reidy e Burle Max.

A utilização dos espaços contidos no Parque estão sob a supervisão da administração que, previamente, expede autorizações quando necessário, para utilização de quadras esportivas, campos de futebol, pistas para corridas e circuitos ciclísticos. Os eventos de maior porte dependem de autorizações das repartições municipais competentes;  tais como Secretaria de Esporte e Lazer; Secretaria de Turismo; Secretaria das Culturas,  
Subsecretaria de Eventos do Gabinete do Prefeito e, pelos festejos do Reveillon, a Riotur, responsável pelas estruturas, balsas dos fogos de artifício e segurança do evento.             

Aterro do Flamengo e Parque do Flamengo

Das obras paisagísticas realizadas a mais grandiosa, a mais extensa e completa área de lazer da cidade foi o Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, conhecido como "Aterro do Flamengo". Está situado junto à orla da Baía da Guanabara, sendo a maior parte contígua à Praia do Flamengo. O Aterro do Flamengo, tem em toda sua extensão 1.325.590m² de área verde à beira-mar e uma grande diversidade de plantas e árvores exóticas que compõe um dos mais belos cenários, e uma das mais visitadas áreas de lazer da cidade.

A idealização do parque foi de Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, uma paisagista brasileira, que concebeu e construiu todo o Parque. De família da elite carioca, não cursou nenhuma universidade mas se destacou chegando a ser aluna de Cândido Portinari, tornando-se grande conhecedora em arquitetura e urbanismo. 

Naquela época para que o Aterro do Flamengo surgisse, foi necessário um mega empreendimento para obter os um milhão e novecentos mil metros cúbicos de terra, utilizada na conquista de trezentos mil metros quadrados de mar. Trabalharam quinhentos operários,  movimentando 9 escavadeiras, 12 tratores, 1 escavadeira montada em Clamshell, 4 patróis, 3 autopipas, 
6 rolos compressores, 4 rolos pés-de-carneiro e diversas máquinas auxiliares, no aterrado.  A mesma draga que abriu o Canal do Panamá, retirou areia do mar para criar a Praia de Botafogo.

Todo o material que foi utilizado no aterramento saiu do desmanche do morro de Santo Antonio, todo sedimento de lá retirado a base de jatos de água foi sendo despejado no mar, formando desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva uma comprida restinga de pedras dispostas de modo formar uma laguna e a faixa de areia da praia do Flamengo que a seguir foi aterrada.

Com o aval do governador, Carlos Lacerda, reuniu um grupo de amigos notáveis: o paisagista Roberto Burle Marx,o botânico Luiz Emygdio de Mello Filho e os arquitetos Affonso Eduardo Reidy, Sérgio Bernardes e Jorge Moreira. Era um grupo de trabalho que se reunia sob a liderança de Lota.
O tapete verde que cobre essa imensa área provocou muitas desavenças entre os membros do grupo e também com o pessoal da urbanização, da época. Lota queria apenas 2 pistas para carros (e conseguiu) enquanto o pessoal do urbanismo exigia 4 pistas. Do entulho surgiram 11.600 árvores de 190 espécies, nativas e exóticas. Entre as 4.400 palmeiras de 50 espécies estão preciosidades como a talipot (Corypha umbraculifera) que floresce apenas uma vez e morre (como testemunhamos por volta de 2003/2004).

Além do fato de ser um parque urbano, ele tem características muito especiais,como grupos de plantas da mesma espécie, o uso de plantas brasileiras que não eram comumentemente usadas em paisagismo - como o abricó-macaco e o pau-mulato.
O parque foi informalmente inaugurado em 12 de Outubro de 1965, Dia da Criança, com uma grande festa popular idealizada por Lota.
Lota teve a idéia de iluminar o aterro à noite para permitir passeios noturnos no parque. As quadras de esporte foram idéia sua, que são alugadas todos os dias do ano, inclusive de madrugada, quando ficam tomadas por times de várias associações.

Nascia então uma das principais áreas de lazer da cidade, com quadras polivalentes, campos de futebol, playground, anfiteatro, pistas de skate e aeromodelismo. Há ainda um restaurante e quiosques, a Marina da Glória e o Museu de Arte Moderna - MAM.
O Aterro foi incorporado à paisagem da cidade, e se tornou um marco como o Pão de Açúcar e o Corcovado, como era o sonho de Lota.
Do Aeroporto Santos Dumont a Enseada de Botafogo, o parque oferece as mais diversas atrações. Um roteiro interessante, por exemplo, pode ser iniciado no Museu de Arte Moderna, passando-se para o Monumento aos Pracinhas, a Marina da Glória, o Museu Carmem Miranda, até o Monumento a Estácio de Sá - fundador da cidade.

Um espetáculo interessante é a troca da guarda promovida pelas três Forças Armadas, sempre no primeiro domingo de cada mês, no Monumento dos Pracinhas. Também aos domingos e feriados o Aterro e suas pistas de rolamento ficam inteiramente liberados ao público, que aproveita para se dedicar às mais variadas formas de lazer.

 

Baia de Guanabara

Um dos cartões postais naturais mais famosos do Rio de janeiro é a Baia de Guanabara, ela é a resultante de uma depressão tectônica formada no Cenozóico, entre dois blocos de falha geológica: a chamada Serra dos Órgãos e diversos maciços costeiros, menores. O relevo que a enquadra, de contornos irregulares, cria um porto de abrigo natural, favorável à atividade econômica humana, da qual são exemplos as cidades do Rio de Janeiro e de Niterói.
Principal acesso à cidade do Rio de Janeiro durante séculos, acabou tragada pelo crescimento urbano a partir da segunda metade do século XX.
A Baía de Guanabara é uma das mais importantes referências naturais e culturais do Brasil, do Estado do Rio de Janeiro e de todos os municípios que a margeiam. A beleza da sua paisagem e a sua natureza exuberante foram epetidamente e entusiasticamente ressaltadas por viajantes, pintores, poetas, estudiosos e, por tantos, anônimos admiradores. 
Desde a chegada dos primeiros visitantes europeus, justificadas palavras ufanistas eram usadas para descrever a sensação de esplendor ao chegar à Guanabara.  

Atualmente conta com um tráfego intenso de navios, sendo significativa também a circulação das balsas, catamarãs e aero-barcos que ligam o centro do Rio de Janeiro à Ilha de Paquetá, à Ilha do Governador, ao centro de Niterói e a Charitas (Niterói). O trajeto para Niterói pode ser feito, desde 1974, pela Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte Rio-Niterói.
Constitui a segunda maior baía, em extensão, do litoral brasileiro, com uma área de aproximadamente 380 km². Considerando-se a sua barra como uma linha imaginária que se estende da ponta de Copacabana até à ponta de Itaipu, esta sofre um estreitamento entre a ponta da Fortaleza de São João, na cidade do Rio de Janeiro, e a ponta da Fortaleza de Santa Cruz, na cidade de Niterói, com uma largura aproximada de 1.600 metros. Relativamente a meio dessa passagem, ergue-se uma laje rochosa (ilha da Laje), utilizada desde os colonizadores como ponto de apoio à defesa da barra, o atual Forte Tamandaré (antigo Forte da Laje).

Através de um canal o mar entra na Baía, renovando as suas águas. A profundidade média da Baía é de 8,3 m, mas em alguns pontos desse canal que é a entrada para grandes navios para o porto, existe uma grande variação de profundidade que chega a atingir até 50 m.   

Em alguns locais o fundo da Baia é coberto por uma camada de dejetos, óleos, produtos químicos, metais pesados e de lama, chegando a alcançar 10 m de espessura. Apenas nos trechos mais profundos o fundo é arenoso. Na área do fundo, onde desaguam a maior parte dos rios, o acúmulo de sedimentos constituiu manguezais, envoltos pela vegetação própria da Mata Atlântica. 

Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa

Um palacete em estilo Luis XVI que nasceu de uma historia de amor entre Demócrito e Maria José - Jovens filhos de importantes famílias de comerciantes do Rio de Janeiro no início do século passado. Apaixonado, Demócrito decidiu construir uma casa para presentear a sua tão amada esposa.

A sociedade carioca naquela época recebia uma grande influência da cultura francesa e Demócrito mandou vir da Europa, todas as peças de acabamento como vitrôs, parquets, mármores de Carrara, pinturas etc. Em menos de três anos o casarão ficou pronto, e nele, Demócrito recebia amigos e políticos importantes, dentre eles o ex-Presidente da República Epitácio Pessoa. Infelizmente Demócrito usufruiu muito pouco da casa, vindo a falecer oito anos após o término de sua construção.

Um dos dois filhos do casal, lá residiu até junho de 2000, falecendo em março de 2001, já muito velhinho. Os netos da família decidiram então vender o palacete. Uma empresa de Engenharia o comprou e queria demoli-lo para construir no local, um edifício residencial de arquitetura moderna. Mas o palacete da Praia do Flamengo - 340 já havia sido tombado pelo 
Departamento Geral do Patrimônio Cultural - o DGPC em 1997. A empresa de engenharia estaria então impedida de fazer a demolição.

Carlos Alberto Serpa, que é educador e antiquário, se interessou pela construção de estilo neoclássico – que para ele seria ideal para abrigar um espaço à cultura. Arrematou a casa e, sem saber, realizou um desejo da antiga proprietária Maria José, que um dia o palacete se transformasse em um centro cultural.

Depois de um ano e meio de restauração, a casa está aberta ao público com muita elegância e requinte. Mas é bom ressaltar que muito pouco foi modificado do original. O primeiro nome, Julieta, é uma homenagem de Serpa a sua falecida mãe. Mais que um centro para a promoção da cultura, a Casa se propõe também a promover cursos, palestras, leilões, vernissages e até os antigos saraus musicais entram na programação, com o objetivo de reunir as diversas gerações em torno da boa música.
Além da extensa programação, a Casa de Cultura Julieta e Serpa oferece suas instalações para almoços e jantares empresariais, casamentos, festas, lançamentos de livros e convenções.

Além do amplo centro gastronômico do mais alto nível, com piano bar, bistrôt e salas de chá, de uma das dependências da casa nasceu uma biblioteca especializada em artes. No restaurante, a refinada culinária francesa pode ser comparada aos melhores restaurantes do mundo. Uma enoteca com mais de 3 mil garrafas de vinho da melhor qualidade é cuidadosamente 
guardada pelo sommellier especialmente contratado. A nobreza e a elegância estão reunidas num só lugar, não somente para o povo carioca, mas para todos aqueles que apreciam o valor de nossa historia e da nossa cultura.

Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho (Castelinho)

Castelinho do Flamengo, hoje conhecido como Centro Cultural Oduvaldo Viana Filho, foi construído com estrutura de influência italiana que mistura elementos de diversas épocas. é uma construção tombada pela Prefeitura do Rio de Janeiro e ponto turístico e cultural do bairro do Flamengo.

Originalmente concebido pelo arquiteto italiano Gino Copede em 1916 e finalizado em 1918 para se tornara residência do Comendador Joaquim da Silva Cardoso e sua esposa Dona Carolina.

Atualmente é um centro de cultura,com uma videoteca que dispõe de mais de 1.500 títulos em acervo, 14 cabines individuais para vídeo e TV a cabo.

o 2º andar está o Auditório Lumiére com capacidade para 40 lugares e mais duas salas para cursos e workshops e uma sala para exposições; na torre (4º andar) há o Espaço Curinga, uma sala de leitura de textos dramatizados.

está aberto de terça aos domingos
das 10h às 18h

Vale a pena lembrar que a mídiateca estará fechada
somente no horário do almoço entre 13h até 14h

Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico ( Flamengo )

A principal concessionária do serviço de bondes na cidade, no final dos anos oitocentos, era a Botanical Garden, a Companhia Ferro-Carril do Jardim Botânico, que tinha sua sede no Largo do Machado. 
Até 1892, os bondes eram puxados por tração animal e as principais cocheiras da companhia ficavam na quadra delimitada pelas ruas do Catete, do Pinheiro (hoje Machado de Assis) e Dois de Dezembro, e o Beco (hoje Rua) do Pinheiro, na área da antiga chácara de Manoel Pinheiro Guimarães.

Foi então instalada na Rua Dois de Dezembro a primeira usina elétrica para a movimentação dos bondes, pelo engenheiro José Cupertino Coelho Cintra, tendo o primeiro bonde elétrico circulado na tarde de 8/10/1892 entre o Largo da Carioca, no Centro, e a Rua Dois de Dezembro, numa linha onde o bonde percorria a orla da Praia do Flamengo.  Foi seu passageiro mais ilustre o Presidente da República, Marechal Floriano Peixoto, além de diversas personalidades da época.

Após uma parada na usina elétrica da Dois de Dezembro (localizada no que hoje é o grande galpão da sede do Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB-RJ), o bonde prosseguiu em sua viagem inaugural até o Largo do Machado.  O principal cronista do fato foi Machado de Assis, que, impressionado com o motorneiro, escreveu em seu relato: "... sentia-se nele a convicção de que inventara não só o bonde elétrico, mas a própria eletricidade".

Hoje o prédio abriga o ( Instituto de Arquitetos do Brasil do Rio de Janeiro )A sede do IAB-RJ ocupa prédio tombado, construído em 1904. Com projeto do arquiteto Francisco de Azevedo Monteiro Caminhoá,suas fachadas exibem ornatos e esquadrias em madeira, rigorosamente moduladas e ritmadas, que conferem ao edíficio um caráter solene, de influência  européia, peculiar às construções daquela época. Ali funcionou a "Sala das Machinas" da Companhia Ferro Carris Jardim Botânico ( CFCJB ). 
O Instituto conta com um salão de exposições de 300m2, um auditório para 120 pessoas, um mezanino para exposições com cerca de 200m2 e uma biblioteca.

Horário: Salão de exposições - Seg-Sex, 12-20h / Biblioteca - Seg-Qua-Qui, 13-20h - Ter-Sex, 13-17h.

Forte Tamandaré da Lage (antigo Forte da Laje) PEDRA DA BALEIA

Cravada no meio da entrada da Baia de guanabara uma pedra denominada Forte Tamandaré da Laje também faz história.
Localizada na ilha da Laje, na entrada da Baia de Guanabara ficando em posição estratégica no lado direito do interior da barra. Entre o meado do século XVII e o final do século XX foi erguida uma construção sobre uma pedra que garantia a segurança da Baia contra invasões.
 
Esta construção de concreto sobre a lage que Vista da Praia do flamengo, tem a forma de uma baleia e possui dimensões aproximadas de 100 metros de comprimento por 60 de largura, também serviu de prisão militar existente até hoje, porém desativada. Os semicírculos acima, são as cúpulas onde ficavam posicionados os canhões que serviriam de defesa, caso houvesse qualquer tipo de invasão.

Um ancoradouro suspenso em forma de ponte, resiste até hoje porém muito castigado pelas ressacas e ação do tempo, era o único acesso para se chegar ao interior do forte.

Pelo Decreto nº 34.152 de 12 de Outubro de 1953 o Forte da Laje passou a denominar-se Forte Tamandaré, uma homenagem do Exército à Marinha de Guerra. Estava guarnecido, na década de 1950, pela 1ª Bateria do 4ª Grupo de Artilharia de Costa, conservando-se em serviço até 1997, subordinado à Fortaleza de São João, quando foi desativado, a visitação é proibida restando somente, a aproximação por embarcações que por ali passam. 

Esta mesma laje voltou a estar em evidência em 2010 quando a mídia divulgou em suas proximidades um pico de ondas gigantes, possíveis de serem surfadas com o auxílio de jetski.

* No mapa abaixo o Forte Tamandaré da Laje se encontra um pouco acima e mais para direita ( uma pequena ilha cinza) por motivos técnicos não conseguimos  enquadrá-la com a marcação devida.

Monumento a Estácio de Sá

O Monumento a Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro está localizado no Parque brigadeiro Eduardo Gomes  ( Aterro do Flamengo ), com vista deslumbrante para a Baía de Guanabara e tendo ao fundo o Pão de Açúcar. Foi projetado por Lúcio Costa, em 1973, e restaurado pela Prefeitura em 2000.
O Monumento está assentado sobre uma plataforma, à qual se tem acesso por uma rampa e tem como ponto principal uma pirâmide de pedra em forma de obelisco. Sua cripta guarda cópias da campa de Estácio de Sá e do marco da fundação da cidade, cujos originais está guardado na Igreja de São Sebastião dos Capuchinhos, na Tijuca.
Um dos mais belos e menos conhecidos da cidade. “A porta de bronze foi feita por Honório Peçanha, com o primeiro mapa, quinhentista, da Guanabara”

Aterro do flamengo s/n entre as pedras da Praia do flamengo e Praia de Botafogo

Diariamente, das 09h ás 17h. 

 

Museu Carmem Miranda

A familia doou os pertences de Carmem Miranda ao Governo brasileiro para criação de um museu dedicado à artista. O Museu foi inaugurado em 5 de agosto de 1976 e instalado no prédio projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e construído,em 1964 no Parque do Flamengo,inicialmente destinado a um pavilhão de atividades de lazer e recreação.

Ulisses Burlamaqui, arquiteto que trabalhou com Reidy no projeto anterior, adaptou o prédio a fim de instalar o Museu Carmem Miranda em 1976. Preservado em suas formas originais, o prédio em concreto armado aparente em forma de sanfona, simboliza o grande momento da arquitetura moderna brasileira. Preservado em suas formas originais, o prédio em concreto armado aparente em forma de sanfona, simboliza o grande momento da arquitetura moderna brasileira.

O vasto acervo que pertenceu a Carmem Miranda é composto por trajes de cena e sociais, acessórios de indumentária, coleção iconográfica ( com  800  fotografias  originais ), discos filmes, partituras, cartazes, troféus entre outros objetos.

Preservado  em  suas  formas  originais,  o  prédio  que  abriga o museu  é de concreto armado aparente em forma de sanfona, simboliza o grande momento da arquitetura moderna brasileira.

Visitação:
Terça e Sexta
de 11h às 17h

Sábados, Domingos e Feriados
das 13h às 17h

vale a pena conferir.

email: museucarmemmiranda@gmail.com

site:     www.museusdoestado.rj.gov.br
 

 

Museu do Telephone

A história do telefone se deu início com o inventor Alexander Grahan Bell, foi na Feira de Invenções da Filadelfia, em 1876, que ele mostrou ao mundo o seu invento. Ali começaria a longa história que chega até os dias de hoje, resgatada e exposta no Museu do Telephone que está situado em um prédio onde Ocupa três andares do prédio onde funcionou a primeira Estação Telefônica Beira Mar e dentre as curiosidades estão a réplica do primeiro telefone instalado no Palácio Imperial de Petrópolisque fazia  ligação direta com a Côrte, uma reprodução fotográfica do momento em que o Imperador D Pedro II admirava o invento de Alexander Grahan Bell, coleção das primeiras Listas Telefônicas, que proporcionam um verdadeiro passeio pela história da moda e dos costumes do Rio de Janeiro, através dos reclames veiculados e uma estação Ponta a Ponta com 1.200 linhas em funcionamento.

O telefone chegou ao Brasil em 1877, poucos meses depois da exposição de Filadélfia, onde foi lançado.

O primeiro aparelho foi fabricado nas oficinas da Western and Brazilian Telegraph Company, especialmente para D. Pedro II, sendo instalado no Palácio Imperial de São Cristovão, na Quinta da Boa Vista, hoje o Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

Ainda em 1877, começou a funcionar uma linha telefônica ligando a loja O Grande Mágico, na Rua do Ouvidor, ao Quartel do Corpo de Bombeiros (não se sabe a razão desta loja ter sido pioneira no uso do telefone).

Entre 1918 e 1920, foram inauguradas quatro novas centrais telefônicas no Rio de Janeiro: Beira-Mar (hoje Museu do Telephone), Ipanema, Piedade e Jardim do Méier.

Em 1922, o Rio de Janeiro tinha cerca de 30 mil telefones para uma população de 1 milhão e 200 mil habitantes.

Em janeiro de 1923, a direção da Rio de Janeiro and São Paulo Telephone Company, em Toronto, Canadá, decidiu mudar o nome da companhia para Brazilian Telephone Company e permitiu que o nome fosse usado em português.

Assim, em 28 de novembro daquele mesmo ano surgia, então, a Companhia Telefônica Brasileira, a CTB.

Em 1929, a CTB comemorava a instalação da centésima milésima linha em sua área de operação e, neste mesmo ano, foi inaugurada a primeira estação automática no Rio de Janeiro, dispensando o trabalho das telefonistas.

Até os anos 70 / 80 havia um enorme "deficit" de linhas telefônicas, propiciando um comércio hoje extinto.

Tudo isso pode ser visto Museu do Telephone ( Oi Futuro ).

 

Teatro Municipal Carlos Werneck ( Teatro de Bonecos e Fantoches )

O Teatro Municipal Carlos Werneck surgiu em 1966 com apresentações do Teatro de Ilo e Pedro, durante os festejos de inauguração do parque do Aterro do Flamengo. Ilo Krugli foi quem orientou a construção do teatro, criando um palco adaptável a diferentes técnicas de bonecos.

Em 1995, o teatro foi reinaugurado, depois de estar desativado por um longo período. Foi um dos primeiros espaços a incluir e a oferecer na programação espetáculos gratuitos de teatros de guignol e marionetes nos fins de semana.

A programação dos espetáculos de marionetes e fantoches dedicada ao público infantil é uma ação de sucesso reconhecida pela população carioca. O Teatro Municipal Carlos Werneck tem capacidade para 300 pessoas.

A entrada é franca.

Tel.: (21) 2205-8191
E-mail: tcarloswerneck@rio.rj.gov.br